segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

MOINHO:


NO CENTRO DE CONTRASTES


      Apesar de ser o carro chefe da economia nacional, a cidade de São Paulo é palco das 
mais variadas formas existentes de desigualdade social, sendo sem duvidas sua maior 
protagonista a realidade da moradia, ao qual estão inseridas milhares de pessoas. O maior 
símbolo desta cidade, o centro, é o principal cenário das diferença habitacionais, sendo 
possível observar desde apartamentos de luxo, a cortiços, moradores de rua e favela, 
elementos naturalizados ao longo do tempo neste centro de contrastes.

    As ações das esferas públicas são notórias, não por tratarem essa realidade como viés 
principal de melhorias, mas sim pela promoção da continua e muda conivência com situações
de subsistência que violam os direitos humanos. No caso da Favela do Moinho, as 
opressões e o descaso são ainda maiores, por fatores como a especulação imobiliária na 
região, que faz com que o terreno obtenha mais valor e atraia interesses de organizações 
publicas e privadas. 

     A resistência dos moradores e o fato do Moinho ser a última favela do centro, são os 
fatores que vêm prolongando a estada das famílias no local, que sobrevivem em meio a 
esgoto e lixos, vetores de doenças mortíferas, além das continuas quedas de energia e falta 
de água. Ao longo dos últimos meses, o repórter do Sociedade Diplomatas, Ayrton Chagas, 
acompanhou a situação da favela do Moinho, realizando uma série de entrevistas, pesquisas, vídeos e fotografias, a fim de  contextualizar a história da cidade, de seu centro e a relação com a moradia, e assim abrindo caminho para a apresentação e reflexão da realidade na Comunidade do Moinho.

   As suas lutas, relações com o poder publico e os auxílios provenientes deste serão relatadas através de uma série de reportagens promovidas pelo Sociedade Diplomatas. Considerando todas as relações vivenciadas, os fatos ocorridos e os estudos perante o 
tema central, é possível adiantar que as reportagens apresentarão o surgimento da comunidade como consequências  das ações desordenadas do crescimento populacional e econômico de São Paulo, que sem políticas firmes gerou o aparecimento de diversas áreas desprovidas de saneamento básico, o mínimo para manutenção da vida.



Ayrton Chagas

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